MINI-CURSO:

METODOLOGIA EM ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

 

 

 

Responsáveis:

Profª Drª Tânia Maria de Melo Moura

(Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas)

E-mail: tania@cedu.ufal.br

Profª Drª Marinaide Lima de Queiroz (Departamento de Educação de jovens e Adultos da Secretaria Municipal de Educação de Maceió)

E-mail: naidel2@hotmail.com

 

 

 

Ementa:

Este mini-curso objetiva discutir as diferentes concepções de alfabetização anunciadas no Brasil ao longo da história da Educação de Jovens e Adultos - EJA, enfatizando a inclusão, a partir dos anos 90, do conceito de letramento e seus diferentes níveis. Procurar-se-á identificar em cada concepção a metodologia utilizada no desenvolvimento das práticas pedagógicas desenvolvidas em nível governamental e não governamental.

 

 

 

Referências

MOURA, Tânia Maria de Melo. A Prática Pedagógica dos Alfabetizadores de jovens e adultos. Contribuições de Freire, Ferreiro e Vygostsky. Maceió: EDUFAL/INEP, 1999.

_______. Letramento de jovens e adultos: do anuncio aos resultados. In: Educação. Revista do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas. Ano 10, n° 16, (junho de 2002), p. 41-60.

RIBEIRO, Vera Masagão. Alfabetismo e Atitudes: pesquisa com jovens e adultos. São Paulo: Papirus/Ação Educativa, 1999.

________ (Org.) Letramento no Brasil. reflexões a partir do INAF. São Paulo: Global, 2003.

SOARES, Magda Becker. Letramento. um tema de três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

QUEIROZ, Marinaide Lima de. Letramento: as marcas da oralidade nas produções escritas de alunos jovens e adultos. Maceió, junho de 2002 (tese de Doutorado).

_______. O processo de letramento de alunos jovens e adultos. In: Educação. Revista do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas. Ano 10, n° 17, (dezembro de 2002), p. 77-100.

TFOUNI, Leda. V. Adultos não alfabetizados: o avesso do avesso. Campinas: Pontes, 1988.

 

 

 

 

MINI-CURSO:

DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO

 

 

 

Responsáveis:

Marlos Alves Bezerra - Mestrando em Ciências Sociais/UFRN

 

 

 

 

Ementa:

A Sociologia Clínica: processo de leitura e intervenção do social. Pesquisa participante em contexto de comunidades de baixa renda. Análise de discursos com fins diagnósticos. Treinamento de educadores e sistematizadores de informação.

 

 

 

Resumo:

O curso propõe-se a discutir uma metodologia participativa de mobilização, sistematização e análise de dados obtidos a partir de grupos focais de discussão em contexto comunitário, problematizando ainda a tênue Fronteira entre pesquisa e intervenção social. O referencial teórico central da análise que norteia a ação está voltado para uma leitura clínica do social, através de uma escuta atenta das demandas e possibilidades de enfrentamento dos problemas levantados pelos participantes. Será utilizada como ponto central de discussão uma experiência realizada com seiscentos jovens moradores de cinco bairros periféricos da Zona Oeste de Natal, na qual participamos como sistematizadores, junto com educadores e representantes de ONGs, do conhecimento produzido sobre a realidade social em que vivem.

 

 

 

Metodologia:

Aulas expositivas, exposição de vídeos, dinâmicas de grupo.

Referências

ALMEIDA, M.C.X. Reforma do pensamento e extensão universitária. Trabalho completo publicado nos Anais do XXVI Fórum Regional'de Pró-Reitores de Extensão. Natal: EDUFRN, 2002.

AMORIM, M. O pesquisador e seu outro. São Paulo: Musa, 2000.

ARAÚJO, J.N.G. e CARRETEIRO, T. (Orgs.) Cenários Sociais e Abordagem Clínica. São Paulo: Escuta; Belo Horizonte: Fumec, 2001.

ENRIQUEZ, E. Da horda ao Estado, psicanálise do vínculo social. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.

GOMES, A. L. F. e SCHWADE, E. Arte, cultura e lazer no contexto das representações de jovens acerca da periferia urbana de Natal/RN. In: A Zaluar et ai. Sociabilidades III: Violência e Sociedade. São Paulo: Letras & Letras, 2003.

LEYY, A. Ciências Clínicas e Organizações Sociais. São Paulo: Autêntica, 2001.

LEVY, A. et al. Psicossociologia: análise social e intervenção. Petrópolis: Vozes, 1999.

SPINK, M.J. (Org.). O conhecimento do cotidiano: as representações sociais na perspectiva da Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense, 1993.

_________. Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano. aproximações teóricas e metodológicas. São Paulo: Cortez, 1999.

TAKEUTI, N. A Pobreza e a Exclusão Social no Primeiro Mundo. Revista Vivência, CCHLA/UFRN, v. 07,1993.

________. Por uma auto-gestão societal da violência. Revista Vivência, CCHLA/UFRN, v. 07,1996.

________. Juventude, exclusão e identidade. Revista Sociedade e Estado. Brasília: EDUnb,V.XIII,n.2., 1998

________. Imaginário Social Mortífero: a questão da delinqüência juvenil no Brasil. Revista Cronos. V.l, n°2, 2000.

________. Inconsistência simbólica e fragilidades identitárias. Psicologia em Revista. Belo Horizonte: PUC Minas, v. 9, n.12, 2002a.

________ . Violência juvenil e gozo. Pulsional Revista de Psicanálise. São Paulo. Escuta, V. XV, n. 154, 2002b.

________. Do outro lado do espelho social, a fratura social e as pulsões juvenis. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002c.

TAKEUTI, N., A. L., BEZERRA, M. A. e NASCIMENTO, P. D. Relatório de Diagnóstico do Seminário Inrerativo do Fórum Engenho de Sonhos. Natal: PROEX/UFRN, 2002.

 

 

 

 

MINI-CURSO:

CAMINHOS PARA A FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

 

 

 

Responsáveis:

Malvina T. Tuttman – UNIRIO

Targino de Araújo Filho – UFSCAR

Ementa

Conceitos: projeto pedagógico, currículo, indissociabilidade, multi-inter-transdisciplinaridade, flexibilização, extensão, pesquisa, componente curricular, eixos estruturantes, disciplinas, atividades, temas transversais. Caminhos para a flexibilização curricular: janelas curriculares; atividades de pesquisa e de extensão. Superando a rigidez e a fragmentação, em busca da flexibilização e da articulação.

Referências

FARIA, Dóris. Construção conceituai'ds extensão universitária. Brasília: UNB, 2001.

FÓRUM NACIONAL DE PRÓ-REITORES DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Projeto para implementação da

flexibilizscão curricular nas universidades públicas brasileiras. Junho,2003.

___________. Plano Nacional de Extensão Universitária, www.renex.org.br.

LIMA, Paulo Costa. Formação cidadã, reforma curricular, extensão universitária e cidadania. In: Liberalino, Francisca Nazaré, (org.) Reforma do Pensamento e Extensão Universitária. Natal: EDUFRN, 2002.


 

MINI-CURSO:

METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS

Responsável:

MARKUS BROSE - MSc(l)niversity of London)

Consultor autónomo; presidente da Associação Brasileira para Promoção da Participação - PARTICIPE

www.markus.brose.nom.br

Ementa

Finalidade: Refletir sobre os diferentes significados da participação de acordo com o contexto de atuação. delimitando o atual espaço prioritário para utilização de ferramentas participativas: políticas públicas, sejam estas governamentais ou não. Será apresentado um quadro das principais ferramentas em uso atualmente, bem como as suas características e diferenças. Estudo de caso: Será apresentado e debatido com maior detalhe um método de extensão, o Método dos 10 Passos, bem como um método de planejamento estratégico, o Marco Lógico.

Referências

BARTH, jutta; BROSE, Markus. Participação e Desenvolvimento Local. Balanço de uma década de Cooperação Técnica

alemã no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora Sulina, 2002

BROSE, Markus. Introduzo a moderação e ao Método IOPP. Recife: Projeto de Capacitação BIRD/SUDENE/IICA/GTZ,

1993

_________. Agricultura familiar, desenvolvimento local e políticas públicas. Nove anos de experiência do

Projeto PROPENDA Agricultura Familiar no Rio Grande do Sul. Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC, 1999 _________. "O fortalecimento de redes municipais: a experiência do Projeto PROPENDA Agricultura

Familiar" p. 143-157 in: TRUSEN, Christoph; PINHEIRO, Maria (Org.) Planejando o Desenvolvimento Local .Conceitos,

metodologias e experiências. Belém: Secretaria Executiva de Agricultura do Pará, 2002

BROSE, Markus (Org.) Metodologia participativa. Uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: TOMO Editorial,

2001

GEILFUS, Frans. SÓ Herramientas para el desarrollo participativo. San Salvador: UCA- GTZ, 1997

KLAUSMEYER, Alfons; RAMALHO, Luiz. Introdução a Metodologias Participativas. Um guia prático. Recife:

ABONG/SACTES, 1995


 

MINI-CURSO:

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS

Responsáveis:

Murilo Wanzelar - NESC/UFPB     pgrh@ccs.ufpb.br Ivan Targino Moreira - CCSA/UFPB cme@ccsa.ufpb.br

Ementa

Transmitir e refletir sobre a experiência de monitoramento e avaliação vivenciada em projetos de extensão com base em métodos de planejamento estratégico, em especial o do Marco Lógico, com a elaboração e aplicação de matrizes facilitadoras do processo.

Referências

BROSE, Markus (Org.) Metodologia participativa. Uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: TOMO Editorial,

2001

FALCÃO, Emmanuel F. e ANDRADE, José Maria. Metodologia para a mobilização coletiva e individual. João Pessoa:

Editora Universitária/UFPB, 2002.

THIOLLENT, Michel; ARAÚJO FILHO, Targino e SOARES, Rosa L.S. (orgs.) Metodologia e Experiências em Projetos de

Extensão. Niterói: EdUFF, 2000.

THIOLLENT, Michel; CASTELO BRANCO, Alba L; GUIMARÃES, Regina G. M e ARAÚJO FILHO, Targino. (orgs.) Extensão

Universitária. Conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro: UFRJ, 2003.

WANZELAR, Murilo da C. et ai. Situação da criança e do adolescente no município de Cabaceiras/PB. João Pessoa:

Arpoador,2001.

WANZELAR, Murilo da C. et ai. Situação da criança e do adolescente no município de Boqueirão/PB. João Pessoa:

Arpoador, 2001


 

OFICINA:

Metodologia para a mobilização coletiva e individual (Met-MOCI)

Responsável:

Emmanuel Fernandes Falcão - UFPB E - mail: emnianuelfalcao@zipmail.com.br

Ementa

A oficina de Metodologia para a mobilização coletiva e individual (Met-MOCI) (FALCÃO S ANDRADE) fundamentada no pensamento complexo (MORIN) que preconiza estudar o homem nas suas dimensões física, biológica e antropossocial, apresenta-se como uma nova possibilidade metodológica. Tem por objetivo, apontar caminhos que possam facilitar a interlocução entre os segmentos responsáveis pêlos setores produtivos(20 SETOR), das políticas públicas e sociais (1° SETOR) e dos movimentos sociais (3° SETOR) existentes na sociedade, na busca de implantar projetos que apontem para o desenvolvimento sustentável e de promoção social, ao mesmo tempo em que possibilite identificar os diversos atores institucionais e não institucionais que são agentes e sujeitos das diversas ações que poderão ser desenvolvidas na comunidade, por projeto, por programa, por ação específica ou por demandas coletivas que estejam voltadas para o desenvolvimento sustentável. Por outro lado, busca no campo da economia solidária a intermediação do ESTADO abrangendo o espaço da responsabilização social, do MERCADO abrangendo o espaço da responsabilidade social e da SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA abrangendo o espaço do controle social como campo de aplicação do método^in produzir novos conhecimentos. Esse processo se baseia na emulsificação das dimensões ENSINO-PESQUISA-EXTENSÀO, tendo a pesquisa corno uma fonte produtora de conhecimentos, o ensino uma fonte repassadora desses conhecimentos e a extensão, uma fonte aplicadora de todos os conhecimentos capazes de serem absorvidos através de programas e projetos.

Referências

BRITO, Laura Maria de Farias. Animadores de Comunidade em Processo de Formação, Dissertação de Mestrado, UFPB,

1987 apud MALGRAIVE, Gerard. Educacion Permanente. Agence Nationale pour lê developpement de 1'Education

Permanente - ADEP, Paris, n° 49-50, out./1979

DEMO, Pedro. Desafios Modernos de Educação. Petrópolis:Vozes, 1993.

FALCÃO, Emmanuel & ANDRADE, José Maria. Metodologia para a Mobilização Colem e Individual' (Het- MOCI). 2ed.

João Pessoa: UFPB/ Editora Universitária/AGEMTE, 2003.

FAUNDEZ, António. Educação, Desenvolvimento e Cultura: Contradições teóricas e práticas. São Paulo: Cortez, 1994.

FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação.^w de janeiro: Paz e Terra, 1992,93p.

________. Pedagogia do Oprimido. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1979,218 p.

GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da educação — Um estudo introdutório. São Paulo: Cortez, 1983 (Coleção educação contemporânea).

GRAMSCI, António. Os intelectuais e a Organização ds Cultura. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1979. HERNANDEZ, Fernando & VENTURA, Montserrat. Organização de Currículo por Projetos e Trabalhos. Porto Alegre:

Artmed, 1998.

MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

_________. Complexidade e Transdisciplinaridade: a reforma da Universidade e do Ensino Fundamental.

Natal: EDUFRN, 2000.

VASCONCELOS, Eymard Mourão. Ã medicina e o Pobre. São Paulo: Paulinas, 1987.

________. Educação Popular e Atenção a Saúde da família. São Paulo: HUCITEC, 1999.


 

OFICINA:

Extensão Universitária e Políticas Públicas de Saúde

Responsáveis:

Alba Lúcia Castelo Branco E-mail: albacbranco@unirio.br Regina Guedes Moreira Guimarães E-mail: rgguima@unirio.br

Ementa

A extensão universitária, em seu processo de Relação Universidade / Sociedade, se constitui uma atividade importante para a transformação social. Para a concretização da práxis de extensão universitária, as atividades desenvolvidas na área temática de saúde devem faier interface com as políticas públicas, integrando as unidades de ensino e o sistema de saúde, visando à flexibiliuçào curricular e contribuindo para melhoria da saúde da população. A oficina proposta objetiva discutir os principais aspectos implicados na organização das ações de extensão da área temática em questão. Para tanto, será empregada a metodologia participativa, utililando-se a técnica da problemafuação centrada nas experiências académicas vivenciadas pêlos participantes. Durante a oficina serão abordados: 1° dia - construção do referencial teórico-metodológico: Extensão Universitária; 2° dia - construção do referencial teórico-metodológico:

Políticas Públicas de Saúde; e, 3° dia - sistematização da interface Extensão Universitária e Políticas Públicas de Saúde e construção do Documento Final.

Referências:

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Censo MO. Disponível em: http://www.ibge.gov.br

Acesso em: 27 /ago./2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/saude/ Acesso em: 27/ago./2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. DATASUS. Disponível em: http://www.datasus.gov.br/ Acesso em:

27/ago./2003.

BRASIL.       Ministério       da       Saúde.       Secretarias       Estaduais.       Disponível       em:

http://portalweb01.saude.gov.br/saude/aplicacoes/links/link_categoria.cfm?cat= 19 Acesso em: 27/ago./2003. BRASIL.       Ministério       da       Saúde.       Secretarias       Municipais.       Disponível       em:

http://portalweb01.saude.gov.br/saude/aplicacoes/links/link_categoria.cfm?cat=20 Acesso em: 27 /ago./20(B. FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Área Temática Saúde. Disponível em: http://www.renex.org.br/areas_08.php Acesso em:27/ago./2003. _______. Documentos. Disponível em: http://wwf.renex.org.br Acesso em: 27/ago./2003.

_______.     Proposta     de     estruturação     das     éreas     temáticas.     Disponível     em:

http://www.renex.org.br/areas _01.php Acesso em: 27/ago./2003.

SEMINÁRIO DE METODOLOGIA PARTICIPATIVA PARA PKOJETOS   DE EXTENSÃO - SEMPE. Disponível em:

http://www.itoi.ufri.br/sempeAndex.htm Acesso em: 27/ago./2003.

THIOLLENT, M.; BRANCO, A. L. C.; GUIMARÃES, R. G, M.; ARAÚJO FILHO, T. de. (Orgs.) Extensão Universitária:

conceitos, métodos, práticas. Rio de janeiro: SR5/UFR), 2003.174p. VINCENT, Beatriz. Internet- Guia para Profissionais de Saúde. São Paulo: Atheneu, 2003.

OFICINA:

A Aqüicultura e a Pesca no Brasil: Cenários Alternativos

Responsáveis:

Roosewelt da Silva Teles

Depto. de Desenho Industrial - E5A/UFRJ

roosewelt@eba.ufrj.br

Antônio Marcos Muniz Carneiro

COOPE/UFRj

carneiro@pep.ufrj.br

Ementa

Finalidade: Dada a complexidade para o soerguimento do setor pesqueiro nacional, esta sessão tem por objetivo

elaborar cenários alternativos para o desenvolvimento sustentável da pesca e da aquicultura no Brasil, a partir de

estudos e pesquisas sobre essas atividades como geradoras de fontes de alimentos e de novos materiais, divisas,

trabalho e renda.

Teorias de base: a) Metodologias de Projeto, em especial as metodologias participativas; b) Perspectivas

contemporâneas para a atividade pesqueira.

Metodologia: A condução da oficina basear-se-á num processo de comunicação subdividido em três eixos, a saber:

l) o Argumentativo, onde cada membro disporá de um tempo para expor a sua perspectiva; 2) o Negociativo, onde os representantes de cada 'lugar' deverão estabelecer consensos mínimos para alcançarem um acordo; e 3) o Deliberativo, onde as decisões deverão ser formalizadas em um relatório de resultados. Numa sessão de 02 horas, a oficina terá dois momentos: 1°. Comunicação de trabalhos; 2°. Construção de cenários para a pesca no Brasil e a reflexão sobre a formação de uma rede de pesquisa interdisciplinar da pesca. Temas sugeridos para elaboração dos trabalhos

    Inovação tecnológica para aquicultura e pesca responsável

    Adequação dos meios de produção às demandas por saúde, segurança, qualidade e produtividade

    Pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e materiais derivados de cultivos e capturas

    Gerenciamento costeiro participativo

    Gestão da produção pesqueira

    Bioprodução e pesca

    Logística ambiental para a produção aqüícola e pesqueira

   Biotecnologia para pesca sustentável

    Educação Profissional

Resultados pretendidos

Elaboração de proposições de realização de projetos com vistas ao desenvolvimento sustentável da aquicultura e pesca.

Referências

CARNEIRO, António Marcos M.; PIMENTA, Eduardo G.; MARQUES, Fernando M. e TELES, Roosewelt da S. O trabalho da pesca: saúde, segurança e integração.^ Frio: Ed. PRO-UNIRIO/Instituto UNI-LAGOS, 200
______.Uma experiência de cooperação entre a universidade e o setor da pesca. In Metodologias e experiência em

Projetos de extensão, THIOLLENT, Michel. ef3/(0rg.), Niterói: Ed. UFF.2003.

CARNEIRO António Marcos M. Ferramenta de linguagem para metodologias interativas de projetos de extensão In

Extensão 'Universitária: Conceitos, Métodos e Praticas, THIOLLENT, Michel. et ai (Org.), Rio de janeiro: Ed. UFRJ/SR5,2003.                                                                            REYES José António A. Sistema computador de auxílio ao projeto colem as forma de embarcações de planeio.^

de Doutorado em Engenharia Oceânica, Programa de Engenharia Oceãnica/COPPE. Rio de Janeiro: UFR], 1998 TELES Roosewelt da S. Design, ergonomia e pesquisa-ação: experiência de articulação de metodologias aplicadas na concepção ergonômica de embarcações pesqueiras na perspectiva participativa. Tese de Doutorado, Programa de Engenharia de Produção/COPPE. Rio de janeiro: Universidade Federal do Rio de janeiro, 2000.

_____.Emprego de um processo participativo no desenvolvimento de design: relato de uma experiência. In Extensão Universitária: Conceitos, Métodos e Praticas. THIOLLENT, Michel et ai (Org.), Rio de janeiro: Ed. UFRJ/SR5,2003. THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação, São Paulo: Cortez, 1996.

OFICINA:

"Ferramentas de Linguagem" para Metodologias Interatívas de Projetos de Extensão: um Estudo do Papel da Linguagem em Metodologias Participativas de Projeto Extensão

Responsável:

Antônio Marcos Muni; Carneiro (COPPE/UFRJ) e-mail: carneiro@pep.ufrj.br

Ementa: 
Finalidade-
Refletir sobre o papel da linguagem como um componente intrínseco às técnicas e dinâmicas de interação das

metodologias participativas ou interativas, apropriado para a configuração de identidades, a ativação dos conhecimentos de mundos estabelecendo vínculos ou redes sociais entre os sujeitos envolvidos em projetos de extensão alternativos aos métodos clássicos de projeto. Fundamentação teórica: a) Metodologias de projeto: métodos clássico e alternativos; b) Linguagem- conceitos de linguagem enquanto ação e dimensão simbólica de metodologias interativas; c)Epistemologia:

proposta fenomenológica da experiência. Estudo de Caso: projeto participativo de uma cama hospitalar. Simulação:

observação e uso da linguagem em uma construção de projeto de extensão. Resultado: Produção cooperativa, a partir das perspectivas dos participantes da oficina, de um quadro de referência sobre metodologias de extensão- uma síntese coletiva de experiências e conhecimentos teórico-metodológicos, com ênfase nas interações entre atores sociais implicados.

Referências
AMORIM, MARILIA. O Pesquisador e seu outro - Bakhtin nas ciências humanas. São Paulo: Musa, 2002.

    BROSE, Markus (Org.). Metodologia Participativa - uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001.
  COULON, Alain. Etnometodologia e  Educação.  Petrópolis: Vozes, 1995.
FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e Mudança Social. Brasília: Editora UnB, 2001.

KOCH, Ingedore. Desvendando os Segredos do Texto. São Paulo: Cortez, 2002.

LÉVY, Pierre. As Tecnologias  da Inteligência. Rio de Janeiro: Editora 34,1993.

MC TAGGART, Robin. Participatory Action Research - International Contexts and Consequences. San José State:

University of New York Press, Albany, 1997.

RODRIGUES, Adriano. Comunicação e Cultura - a experiência cultural na era da informação. Lisboa: Editorial

Presença, 1993.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez, 1986.

OFICINA:

Autogestão, Cooperativismo e Incubação Popular.

Responsáveis:

José Francisco de Melo Neto (meloneto@funape.ufpb.br)

José Brendan Macdonald.

UFPB

Ementa:

Exercício metodológico participativo. Definição de temáticas atinentes à autogestão, cooperativismo e incubadoras. Bases do cooperativismo e modelos de cooperativas. Experiências e dilemas de incubadoras populares.

Referências:

EID, Farid, "Sobre concepção de incubadora universitária de empreendimentos de economia solidária da Unitrabalho e

sobre metodologia de incubação". (Versão preliminar) Mímeo. São Paulo, 2003

KRUPPA, Sônia M. Portella e SANCHEZ, Fábio José Bechara, "Metodologias de Incubagem - uma tentativa de

problematização". Mímeo. São Paulo, 2002

MELO NETO, José Francisco de. Extensão universitária, autogestão e educação popular. (Versão preliminar). João

Pessoa, 2003

SEMINÁRIO NORTE-NORDESTE DAS INCUBADORAS TECNOLÓGICAS DE COOPERATIVAS POPULARES, ocorrido no Recife

em março de 2002, transcrição de fitas.