A UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA AOS 60 ANOS: SEMEANDO O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO
ISBN: 978-85-237- 1100-9

XVI ENEX

XVI encontro de Extensão - 2015

BERNARDINA SILVA DE CARVALHO

LINCOLN ELOI DE ARAUJO

JÚLIO CÉSAR DE MACÊDO

 (Organizadores)

 

 

 

 

III ENCONTRO UNIFICADO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO

 

A UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA AOS 60 ANOS: SEMEANDO O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO

 

 

ANAIS

 

XVI ENCONTRO DE EXTENSÃO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Editora da UFPB

João Pessoa

2015

 

 

 

 

 

 

 

 

 



UNIVERSIDADE

FEDERAL DA PARAÍBA

 

 


Reitora

Vice-Reitor

     Pró-Reitor de Assuntos Comunitários – PRAC      


MARGARETH DE FÁTIMA FORMIGA MELO DINIZ

EDUARDO RAMALHO RABENHORST

ORLANDO DE CAVALCANTI VILLAR FILHO

 

 


         

 

 

 

  EDITORA DA UFPB

 

 

  IZABEL FRANÇA DE LIMA

 ALMIR CORREIA DE VASCONCELLOS JÚNIOR

 JOSÉ AUGUSTO DOS SANTOS FILHO

 

 

   E56a   Encontro Unificado de Ensino, Pesquisa e Extensão (3 : 2015 : João Pessoa, PB)

                  Anais do 3º Encontro Unificado de Ensino, Pesquisa e Extensão: a Universidade Federal da Paraíba aos 60 anos: semeando o ensino, a pesquisa e a extensão; 16º Encontro de Extensão, de 16 a 27 de novembro de 2015 [recurso eletrônico] / Organizadores: Bernardina Silva de Carvalho, Lincoln Eloi de Araujo, Júlio César de Macêdo.-- João Pessoa: Editora da UFPB, 2015.

                  1CD-ROM; 43/4 pol. (87,3 mb)

       ISBN: 978-85-237-1100-9

       1. Educação. 2. Ensino. 3. Pesquisa. Extensão. I. Carvalho, Bernardina Silva de. II. Araujo, Lincoln Eloi de. III. Macêdo, Júlio César de.

                                                                                                                                                                          

CDU: 37

 

Diretora

Supervisão de Editoração

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Os artigos e suas revisões são de responsabilidade dos autores.

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Fone: (83) 3216.7147

 

 

APRESENTAÇÃO

 

Extensão Universitária - uma construção histórica

 

A Universidade Federal da Paraíba, ao longo da sua história, tem sido reconhecida por seu relevante papel social como instituição produtora de conhecimentos e, consequentemente, como prestadora de serviços à sociedade. O papel precípuo dela é o ensino, preparando profissionais para o mercado de trabalho e formando culturalmente seus alunos. Doravante, em decorrência das demandas do mercado, em decorrência do avanço tecnológico, soma-se a pesquisa à sua missão, e por fim, para atender as demandas sociais que se tornaram mais exigentes, a universidade absorve, ainda que de forma tênue, a Extensão apta a cumprir o seu compromisso social, levando o ensino e a pesquisa à maioria da sociedade.

Percebe-se, portanto, que as funções da universidade são históricas; elas vão constituindo-se para responder às necessidades e aos desafios que emergem da interação da universidade com a sociedade. Deste modo, a extensão justifica-se na medida em que acrescenta algo diferente àquilo que vem realizando em seu contexto histórico, por meio de suas funções de ensino e pesquisa. Segundo FAGUNDES (1993, apud CESCAGE, 2011), o verdadeiro papel da extensão, em função de sua trajetória histórica, é a circunstancialidade – existir enquanto necessária para que ensino e pesquisa possam cumprir o papel da universidade, que consiste em tornar o conhecimento (sistematizado, acadêmico) acessível ao maior número de pessoas.

Como definido no Plano Nacional de Extensão Universitária (PNEU), a extensão universitária deve ser entendida como o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável para viabilizar a relação transformadora entre a universidade e a sociedade.  Através dela, se trabalha a formação técnica, cidadã e crítica dos estudantes e servidores, propiciando o impacto social e contribuindo para inclusão dos segmentos sociais, historicamente excluídos do processo de desenvolvimento. Para isso, caminha pelos princípios da Educação Popular como via para se concretizar a participação dos homens nas decisões políticas da sua comunidade que, no dizer de Freire (1989), surge das práticas; não é inventada.

As ações de extensão da UFPB voltam-se, prioritariamente, a favor das classes menos favorecidas. Por isso, alicerça-se num processo de comunicação entre sujeitos com práticas sociais diferentes, todavia válidas. Portanto, entende-se a extensão universitária capaz de retroalimentar o ensino, promovendo ações interdisciplinares.

Dessa forma, cabe a todos os envolvidos no ensino, pesquisa e extensão promover atividades extensionistas, de cunho social, com vistas a favorecer a toda sociedade ações concretas numa participação social ativa. Pois, conforme (PNEU 2000-2001), a extensão universitária como mediadora entre universidade e sociedade é concebida como a “oxigenação necessária à vida acadêmica”.

A extensão, entendida como prática acadêmica que interliga a universidade nas suas atividades de ensino e de pesquisa com as demandas da maioria da população, possibilita essa formação do profissional cidadão e se credencia cada vez mais junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para minimizar as desigualdades sociais existentes.

O pensar e o fazer acadêmico, na sua comunicação com a sociedade, deve percorrer o caminho do diálogo que, para Freire (1974, p 93) é o encontro dos homens, mediatizados pelo mundo, para pronunciá-lo, não se esgotando, portanto, na relação eu-tu”. Esse encontro não é doação, mas um ato de criação que, para se dar, precisa de amor ao mundo e aos homens.

            Desse modo, se visibiliza uma metodologia de extensão que reforça suas dimensões participativa, crítica e emancipatória. A construção extensionista não está limitada aos pares, abrange uma grande diversidade de públicos externos com os quais é preciso estabelecer uma interlocução para identificar problemas, informar, capacitar e propor soluções. Assim, a relação teoria/prática pode servir para intervenção na realidade. Entendemos, portanto, que as ações de extensão exigem o diálogo horizontal com a sociedade, bem como o entendimento de que o conhecimento acadêmico não pode sobrepor ao conhecimento popular, visto que precisamos construir a consciência do inacabamento. 

            Nesse ritmo, a Universidade Federal da Paraíba, completando, no ano de 2015, 60 anos de trabalho conjunto com a sociedade, tem sido símbolo de excelência acadêmica em Extensão Universitária, reconhecida nacionalmente por entidades e órgãos de fomento por sua prática extensionista fundada em metodologias participantes por conceber, na sua filosofia, o conhecimento como uma construção coletiva, que se dá efetivamente luta conjunta com a sociedade.

            Nesse clima de “Bodas de Diamante”, tenho a grande honra em apresentar aos leitores desta coletânea, uma síntese de 650 Resumos, resultantes do que realizamos e produzimos por meio de Ações Extensionistas que contribuem verdadeiramente com a formação acadêmica e cidadã dos alunos da Universidade Federal da Paraíba.

 

 Bernardina Silva de Carvalho
Coordenadora da COPAC
Coordenadora do ENEX 2015

 

 

 



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